28 fevereiro 2010

Eu...

A vida me ensinou a não gostar de expectativas. Mas é tradição minha contradizer as experiências. Que hei-de fazer?
Quando dou por mim já estou a criar expectativas sobre isto ou aquilo. É como viver em suspenso, sob a égide de uma condição suspensiva. Mas como o fundamento da minha expectativa se baseia sempre no meu modo de ser, na minha personalidade, vontade, sentimento, enfim, no meu “eu”, como pode alguém entender as minhas expectativas?
É difícil. Por isso, entendo que expectativa seja também ilusão, esperar que algo vá ao encontro do que desejo, depois dou por mim numa pista de gelo sem saber patinar. Queria tanto ser céptica, mas não, estou sempre investindo e acreditando. Talvez sonhando quem sabe. E como diz o poeta sonhar é viver….